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A economia criativa é a geração de renda a partir de atividades culturais, artísticas, tecnológicas e, como o próprio nome diz, criativas. Na economia, é possível afirmar que a cultura gera receita a partir de atividades como produção, criação e distribuição de produtos e serviços criativos.

Quer entender mais detalhes sobre a economia criativa e como ela pode ser uma fonte de renda extra? Continue a leitura e descubra com a BLU365.

Mas afinal, o que é economia criativa?

O setor da economia criativa é responsável por uma boa fatia do PIB – Produto Interno Bruto. Isso significa que esse ramo de atividades é capaz de produzir renda e movimentar a economia.

Para entender do que se trata, vamos para alguns exemplos. Diariamente você tem acesso à publicidade de diferentes marcas, ouve músicas, assiste séries e filmes, além de utilizar apps para compra ou simplesmente navegar pela internet. Todos esses exemplos são produtos ou serviços da economia criativa e ela não se resume a apenas estes.

De acordo com o SEBRAE, no Brasil, a economia criativa é responsável por cerca de 3% do PIB. Isso mostra que o Brasil é um dos principais movimentadores de renda nesta área, estando à frente de países como Itália e Espanha.

História da economia criativa

Hoje em dia muitas pessoas conhecem e utilizam o termo economia criativa, mas esse nome já existe há algumas décadas. Vale lembrar também que a história da arte e a expressão cultural são milenares, tão antigas quanto é a humanidade.

Mas voltando ao termo, ele apareceu pela primeira vez em 1980. Foi quando a então Primeira Ministra do Reino Unido, Margareth Tatcher, falou sobre a importância econômica da cultura e tecnologia para o PIB em um relatório.

Esse relatório foi um marco, pois até então apenas setores tradicionais tinha sua força econômica reconhecida, como é o caso do comércio, diferentes indústrias e o agronegócio. A partir de então, a produção de bens e serviços relacionados à cultura, artes e facilidades promovidas pela tecnologia passou a ser tão importante para a economia como os setores tradicionais.

As décadas se passaram e hoje compreendemos como economia criativa uma série de serviços além da cultura, arte e tecnologia. Hoje, profissionais como publicitários, designers, arquitetos, jornalistas, profissionais da TI e até mesmo artesãos são considerados produtores de economia criativa. Além disso, a criatividade vem sendo reconhecida como uma habilidade importante no mercado de trabalho como um todo.

Economia criativa no Brasil

No Brasil, estima-se que as atividades culturais sejam responsáveis pela geração de 850mil empregos formais por ano. Esses números podem ser ainda maiores quando consideramos empregos temporários, freelancers e prestadores de serviços autônomos.

Você já parou para observar a quantidade de shows, festivais de música, exposições de artes, filmes e feiras livres que temos no Brasil? Além de materiais publicitários, desfiles e eventos de moda, conteúdos nas redes sociais, TV ou jornais, entre outros exemplos. Tudo isso mostra o quanto consumimos os bens gerados pela economia criativa.

Desde 2011 existe no país a Secretaria da Economia Criativa – SEC. Ela é responsável pelo planejamento, promoção, coordenação e implementação de ações para o fortalecimento da cultura no Brasil. Atualmente a secretaria ampliou sua atuação e se chama Secretaria da Economia Criativa e Diversidade Cultural.

Como garantir renda extra com ela?

Produzir cultura é algo bastante complexo, como vimos até aqui. Afinal, é possível atuar em diversas áreas e em muitas delas é preciso ter formação. Também é possível contar com editais públicos de incentivo à cultura. No entanto, a forma mais simples de garantir renda extra com a economia criativa é a partir do artesanato.

Esse segmento é bastante amplo e a produção artesanal inclui uma série de produtos. Alguns exemplos são sabonetes artesanais, artesanato têxtil como crochê, tricô e outros, pinturas, cerâmica, esculturas, entre outros exemplos. Quando falamos sobre economia criativa, falamos também sobre transforma um hobby ou habilidade em renda.

Se você já produz algo, que tal procurar as feiras da sua cidade para vender? Também é possível divulgar nas redes sociais ou contar com sites como Elo7 e Shopee para vender e conquistar um dinheiro extra. Vale lembrar que ministrar aulas de artesanato também entra na categoria de economia criativa.

Principais cursos para atuação na área

Se você se interessou em atuar de maneira mais formal na área, vamos te apresentar algumas opções de cursos de formação superior ou ensino técnico que são ideais para atuar na economia criativa. Conheça.

  • Administração: o curso de administração é bastante abrangente e toda empresa precisa de alguém desta área. Na economia criativa, este profissional é responsável por ter ideias inovadoras para facilitar o cotidiano da empresa, seja na organização, nas vendas ou mesmo no contato com o público.
  • Desenvolvimento de sistemas: toda a área de TI pode ser incluída na área criativa. Seja no desenvolvimento de softwares, apps ou sites para solucionar alguma demanda do negócio.
  • Arquitetura e design de interiores: atuam com soluções criativas para ambientes públicos ou privados.
  • Comunicação, marketing, jornalismo e publicidade: um mercado em constante crescimento, apesar de ser bastante competitivo. Estes profissionais são responsáveis por criar campanhas e estratégias que aproximam o produto e o cliente. A criatividade é uma habilidade bastante necessária na área.
  • Artes visuais: atuação em produções artísticas diversas, docência, curadoria de museus e outras.
  • Curso técnico em economia criativa: também existem cursos específicos para a atuação na economia criativa em diferentes nichos.
  • Pós-graduação em economia criativa: para os profissionais que já possuem alguma graduação, também há a opção de cursar uma pós e incrementar seu currículo.

Leia também nosso artigo sobre como organizar sua vida financeira.