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Em janeiro de 2024 novas regras que limitam os juros rotativos do cartão de crédito passaram a ser aplicadas. De acordo com o novo limite, a dívida dessa modalidade não pode ultrapassar o valor original, ou seja, não pode ser superior ao dobro do valor inicial. A nova regra foi criada com o intuito de barrar os altos níveis de inadimplência no Brasil, considerando que, anteriormente, esses juros giravam em torno de 430% ao ano.

A imposição de um teto para os juros rotativos do cartão de crédito foi decidida em dezembro do ano passado. O surgimento da regra veio com o programa Desenrola Brasil e, na época, estabeleceu um prazo de 90 dias para que o Banco Central, o Congresso Nacional e as instituições financeiras chegassem a um acordo sobre esse limite. O prazo terminou sem consenso, resultando na definição de um teto de 100% ao ano para os juros rotativos do cartão de crédito.

Entenda o que são os juros rotativos do cartão de crédito, quando são cobrados, quando a nova regra entra em vigor e como a situação se encontra atualmente.

Juros rotativos do cartão de crédito: o que são?

Os juros rotativos do cartão de crédito são aplicados automaticamente quando o consumidor não paga o valor total da fatura até a data de vencimento. Esses juros são, portanto, inclusos na fatura do mês seguinte.

Quando são cobrados os juros rotativos?

Sempre que há um atraso no pagamento da fatura do cartão os juros rotativos são cobrados. Os juros são calculados de acordo com o valor que deixou de ser pago, seja ele integral ou o restante após um pagamento mínimo, por exemplo.

+ É melhor pagar o mínimo ou parcelar a fatura do cartão de crédito?

Mesmo quando a fatura é paga antes do próximo vencimento, os juros aparecem na fatura do mês seguinte e possuem um valor referente ao tempo de atraso. Assim, eles são cobrados automaticamente quando há algum atraso no pagamento.

Como os juros eram cobrados antes da nova regra?

Anteriormente, os juros rotativos do cartão de crédito poderiam superar os 430% ao ano, de acordo com os dados mais recentes do Banco Central. Em outubro de 2023, a média foi de 431,6% ao ano, sendo essa a taxa mais alta do mercado para pessoas físicas.

Em uma simulação, uma dívida de R$1000, em um ano e com essa taxa de juros, pode chegar a R$5316. Rapidamente, devido aos juros rotativos, uma dívida se torna uma bola de neve. Com as novas regras a expectativa é que os consumidores inadimplentes tenham condições mais justas de quitar seus débitos.

Como ficam os juros rotativos com a nova regra?

A nova regra estabelece que os juros rotativos não podem ultrapassar 100% do valor original da dívida. Ou seja, os bancos e instituições financeiras ainda podem cobrar taxas de juros variadas, mas o valor em um ano não pode ultrapassar 100%. Assim, em um ano, a mesma dívida de R$1000 citada no exemplo anterior, pode chegar a R$2000.

Ainda é um valor considerável e o consumidor inadimplente ainda deve ter cuidado para não deixar suas dívidas acumularem, mas bem mais acessível do que quando não existia a nova regra.

Conclusão: ainda é preciso ter cuidado com os juros rotativos

A inadimplência é um dos principais problemas causados pelos juros rotativos do cartão de crédito. Tanto o pagamento mínimo da fatura quanto o não pagamento integral podem levar a essa situação.

Como vimos neste artigo, as taxas de juros do crédito rotativo estão entre as mais altas do mercado, mesmo com as novas regras. Além disso, quando o cliente não paga a fatura completa, são aplicados juros e IOF sobre o saldo devedor.

Outro ponto importante é que o valor do crédito rotativo e os juros são somados ao valor das novas compras e parcelamentos na fatura. Eventuais parcelamentos anteriores também são incluídos na conta. Portanto, o consumidor que possui faturas atrasadas deve entrar em contato com o banco ou instituição financeira para negociar a dívida o quanto antes.

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Leia também A importância da quitação de débitos para não deixar juros acumularem