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Um bom investimento para reserva de emergência é aquele que possui liquidez e segurança, afinal, esse valor precisa ser disponibilizado rapidamente quando há necessidade.

Já sabendo da importância da reserva de emergência para a sua saúde financeira, é fundamental conhecer um pouco mais sobre o mercado de investimentos para destinar seus ativos financeiros em uma reserva segura e eficaz. É fundamental investir com estratégia, já que o cenário econômico constantemente passar por oscilações.

Dessa forma, é crucial ter estratégias ao construir sua reserva de emergência, considerando investimentos que são seguros, possuem liquidez e que também tragam uma boa rentabilidade. Continue a leitura e saiba mais sobre investimento para reserva de emergência.

Investimento para reserva de emergência e liquidez

No universo dos investimentos, há diferentes prazos para resgatar os valores aplicados. O termo liquidez serve para denominar o quão rápido ou não é transformar o investimento em dinheiro, ou seja, o tempo que leva para conseguir resgatar o dinheiro.

Em um investimento para reserva de emergência, no qual é necessário acesso imediato ao dinheiro para cobrir despesas inesperadas, optar por ativos com liquidez diária é a escolha mais adequada.

A liquidez diária permite resgatar o dinheiro investido a qualquer momento, geralmente no mesmo dia ou no dia útil seguinte, quando solicitado em dia não útil.

Por exemplo, ao investir em um CDB com liquidez diária, o valor líquido (após descontar taxas e impostos) pode ser resgatado a qualquer momento. Em contraste, um LCI com prazo de 90 dias só permite o resgate após esse período.

Consequentemente, oportunidades com liquidez imediata são opções vantajosas de investimento para reserva de emergência, já que permitem o resgate sem esperar um prazo pré-estabelecido.

Qual o melhor investimento para reserva de emergência?

A escolha do melhor investimento para reserva de emergência demanda uma análise cuidadosa, pois ela constitui a rede de segurança financeira que deve oferecer tranquilidade diante de imprevistos.

A decisão depende de vários fatores, como objetivos financeiros, prazo estimado para o uso desses recursos, além da afinidade e conhecimento do investidor. Portanto, vale também considerar o seu perfil de investidor ao escolher. Algumas opções tradicionais e seguras para esse propósito incluem:

Poupança

Embora ofereça geralmente baixo rendimento, a poupança é uma escolha popular para a reserva de emergência devido à sua segurança e liquidez imediata. De acordo com um estudo do SPC Brasil, a poupança segue como o investimento preferido dos brasileiros.

Tesouro Selic

Títulos do Tesouro atrelados à taxa Selic são considerados de baixo risco e oferecem liquidez diária, sendo indicados para quem busca rendimentos superiores à poupança.

CDBs de liquidez diária

Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) com liquidez diária são uma alternativa disponibilizada por instituições financeiras, proporcionando maior rentabilidade em comparação com a poupança.

LCI e LCA

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) têm isenção de imposto de renda para pessoa física, além da vantagem da boa rentabilidade em relação às opções anteriores. Contudo, possuem prazos de vencimento e geralmente há uma carência mínima de 90 dias para o resgate.

Fundos de renda fixa

Os Fundos de Renda Fixa são investimentos de baixo risco, embora mais complexos. Representam uma boa oportunidade para investidores que desejam diversificar a carteira e possuem gestão profissional.

Fundos DI

A característica fundamental dos fundos DI é seu objetivo de acompanhar a taxa do CDI, que é seu índice de referência. Os CDIs, ou Certificados de Depósito Interbancário, são empréstimos de curtíssimo prazo realizados entre bancos. A taxa do CDI representa a média dos juros cobrados nessas transações, calculada pela B3, onde essas operações são registradas.

Como começar uma reserva de emergência?

Agora que você já conhece as melhores opções de investimento para reserva de emergência, selecionamos também alguns passos para você começar e manter a sua. Confira!

1. Avalie suas despesas mensais

O objetivo do investimento para reserva de emergência é cobrir suas despesas mensais por um período entre 3 e 6 meses, caso aconteça algum imprevisto. O valor da sua reserva deve ser o suficiente para esse período.

2. Determine um valor mensal para poupar

Conhecendo o valor necessário, defina também uma meta mensal para guardar na sua reserva. Ao conhecer suas despesas você também pode entender quanto pode poupar mensalmente para alcançar esse objetivo.

3. Invista sua renda extra

Se você conseguir renda extra, esse valor pode ser utilizado para construir sua reserva de emergência. O mesmo vale para bônus, 13º salário e outros faturamentos extra.

4. Evite usar a reserva para gastos não essenciais

A reserva emergencial deve ser utilizada apenas diante de imprevistos como dívidas, demissão, acidentes, reparos na casa ou carro, entre outros. Portanto, por mais tentador que seja, esse dinheiro não deve ser aplicado em compras ou viagens não essenciais, por exemplo. Para conquistar esses outros objetivos financeiros, é aconselhável separar os valores. Então, tenha disciplina!

5. Reabasteça após utilizar

Imprevistos podem acontecer com qualquer pessoa e se você tem uma reserva emergencial, em algum momento pode ser necessário usar. Assim que se recuperar financeiramente, reabasteça o valor que foi retirado.

Por fim, vale avaliar constantemente sua reserva e fazer ajustes, se necessário. Afinal, seu estilo de vida pode ter mudado e pode ser necessário poupar valores maiores para cobrir eventuais despesas.

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