A cada novembro as ofertas parecem mais tentadoras, assim como as estratégias de golpe Black Friday se tornam mais elaboradas.
Aproveitando o período de maiores descontos do ano, muitos golpistas usam sites falsos, ofertas irresistíveis e mensagens nas redes sociais para atrair novas vítimas.
Neste artigo selecionamos os principais tipos de golpe Black Friday, além de trazer dicas de como evitar. O artigo também aborda os cuidados que os inadimplentes devem ter ao negociar suas dívidas neste período do ano. Continue a leitura e saiba como se prevenir!
Índice:
Golpe Black Friday: conheça os principais tipos
Durante a Black Friday, muitos golpistas aproveitam o aumento do volume de compras online para aplicar fraudes. Conhecer os principais tipos de fraudes que ocorrem nesse período é uma das principais formas de são se tornar uma vítima de golpe Black Friday. Conheça e saiba como prevenir!
1. Sites falsos
Golpistas criam sites falsos que imitam lojas confiáveis, oferecendo grandes descontos em produtos populares. Ao fazer a compra, o consumidor não recebe o produto e acaba fornecendo informações pessoais e de pagamento aos criminosos.
- Dica: verifique se o site tem certificação de segurança (cadeado ao lado do URL) e desconfie de preços muito baixos.
2. E-mails e SMS Falsos (Phishing)
Ofertas falsas são enviadas por e-mail, SMS ou até mensagens de redes sociais. Ao clicar nos links, o usuário é direcionado para páginas que roubam dados pessoais e financeiros.
- Dica: evite clicar em links de fontes desconhecidas. Acesse o site da loja diretamente pelo navegador para verificar a veracidade das promoções.
3. Ofertas irresistíveis em redes sociais
Golpistas anunciam produtos com grandes descontos em plataformas de redes sociais, como Instagram e Facebook, para atrair compradores. Eles podem usar perfis falsos ou hackeados para parecerem legítimos.
- Dica: sempre desconfie de anúncios com preços muito abaixo do mercado. Confira se o vendedor tem avaliações e reputação antes de comprar.
4. Clonagem de cartões
Sites ou aplicativos maliciosos capturam dados do cartão de crédito durante o pagamento. Esses dados são então usados para fazer compras fraudulentas.
- Dica: use apenas sites de pagamento seguros e, se possível, utilize cartões virtuais temporários para compras online.
5. Falsos cupons de desconto
Ofertas de cupons muito atrativos são distribuídas em redes sociais ou aplicativos de mensagens como golpe Black Friday. Ao tentar resgatá-los, o consumidor é redirecionado para páginas fraudulentas que solicitam dados pessoais ou cobram taxas indevidas.
- Dica: cupons verdadeiros são divulgados pelos sites oficiais das lojas. Evite confiar em cupons enviados de maneira aleatória.
6. Produtos não entregues ou falsificados
Outro golpe Black Friday comum no período ocorre por meio de lojas fraudulentas ou vendedores de má reputação que aceitam o pagamento, mas nunca entregam o produto. Ou então, entregam produtos de qualidade inferior ou falsificações.
- Dica: verifique a reputação da loja ou do vendedor em sites de avaliações e desconfie de ofertas muito boas.
7. Golpes em marketplaces
Em plataformas como Mercado Livre, OLX e similares, golpistas se passam por vendedores ou compradores. Eles podem manipular o sistema de pagamento, fazendo com que o comprador pague diretamente ao golpista, sem garantia de recebimento do produto.
- Dica: sempre use o sistema de pagamento oficial das plataformas, que oferecem garantias de segurança e proteção ao consumidor. Assim, você evita mais um golpe Black Friday.
8. Golpes de boleto falso
Algumas lojas fraudulentas enviam boletos de pagamento falsos, com a intenção de desviar o dinheiro para contas dos golpistas. Também há casos em que o site verdadeiro é invadido e os boletos gerados acabam sendo falsificados.
- Dica: confira sempre o nome da empresa beneficiária no boleto e, se possível, pague por métodos mais seguros, como cartão de crédito.
9. Promoções falsas de cartões de presente
Alguns golpistas oferecem cartões-presente com grandes descontos, mas, na realidade, vendem códigos falsos ou inválidos. Esses golpes costumam circular por e-mails ou redes sociais.
- Dica: para evitar esse golpe Black Friday, compre cartões-presente apenas de lojas oficiais ou grandes varejistas reconhecidos.
10. Perfis falsos de suporte ao cliente
Durante a Black Friday, é comum que os consumidores busquem atendimento ao cliente para esclarecer dúvidas ou solucionar problemas. Golpistas criam perfis falsos de suporte nas redes sociais ou até nos sites das lojas para roubar dados.
- Dica: entre em contato com o suporte oficial diretamente pelo site da loja. Não compartilhe informações pessoais em chats de redes sociais sem verificar a autenticidade do perfil.
Golpe Black Friday: dicas gerais de como se proteger
- Verifique a autenticidade do site: prefira lojas reconhecidas e verifique se o site é seguro (HTTPS);
- Evite promoções que parecem boas demais para ser verdade: desconfie de grandes descontos que estão muito abaixo do valor de mercado;
- Use métodos de pagamento seguros: métodos como PayPal, cartões virtuais ou boletos gerados em sistemas seguros evitam que o consumidor seja vítima de golpe Black Friday;
- Atualize seu antivírus e verifique links suspeitos: mantenha as proteções ativadas e utilize mecanismos para verificar links que não parecem ser confiáveis.
Seguir esses cuidados pode evitar problemas e tornar sua Black Friday mais segura!
Golpe Black Friday ao renegociar dívidas: saiba como se proteger
A Black Friday pode ser uma oportunidade para renegociar dívidas, já que algumas empresas oferecem condições especiais, como descontos ou facilidades de pagamento. No entanto, também é um momento em que golpistas podem tentar se aproveitar da situação.
Aqui estão algumas dicas para evitar golpes ao renegociar dívidas durante a Black Friday.
1. Verifique a autenticidade da empresa
Ao receber ofertas de renegociação, certifique-se de que está lidando diretamente com o credor legítimo, seja um banco, uma financeira ou uma loja. Golpistas podem se passar por representantes de empresas reais.
- Dica: sempre entre em contato com a instituição por meio dos canais oficiais (site, telefone ou aplicativo) para confirmar a oferta.
Salientamos que os acordos da BLU365 são sempre feitos por meio do site oficial.
2. Desconfie de ofertas muito atraentes
Se alguém oferecer condições de renegociação que parecem “boas demais para ser verdade”, como perdão completo da dívida ou descontos exorbitantes sem exigências razoáveis, desconfie.
- Dica: empresas sérias tendem a oferecer descontos consideráveis, que podem chegar ou ultrapassar 90% do valor, mas dentro de parâmetros realistas. Cheque se a proposta está dentro dos padrões praticados por outras instituições.
3. Cuidado com links e comunicações não solicitadas
Golpistas costumam enviar e-mails, SMS ou mensagens por redes sociais com links para renegociar dívidas ou acessar promoções exclusivas. Esses links podem direcionar para sites falsos que coletam seus dados.
- Dica: não clique em links suspeitos. Em vez disso, vá diretamente ao site oficial da empresa, onde as renegociações normalmente são disponibilizadas.
4. Utilize canais oficiais de renegociação
Muitas instituições financeiras e empresas oferecem canais seguros para renegociar dívidas, como aplicativos, centrais de atendimento ou sites próprios. Evite intermediários ou terceiros que se apresentem como facilitadores, pois podem ser golpistas.
- Dica: certifique-se de usar apenas os canais oficiais fornecidos pela empresa.
5. Evite pagar taxas antecipadas
Cuidado com golpistas que exigem o pagamento de uma taxa antecipada para liberar o acordo de renegociação ou oferecer descontos. Empresas sérias nunca pedem pagamentos antecipados para renegociar dívidas.
- Dica: qualquer valor devido deverá ser incluído no acordo formal da renegociação, sem adiantamentos.
6. Confirme os detalhes do acordo
Antes de aceitar qualquer oferta, verifique detalhadamente as condições da renegociação: prazos, valores, juros, e a forma de pagamento. Golpistas podem tentar alterar detalhes após o fechamento do acordo.
- Dica: sempre peça uma confirmação por escrito (digital ou impressa) do acordo antes de fazer qualquer pagamento. Se possível, consulte um advogado ou especialista financeiro.
7. Cuidado com perfis falsos em redes sociais
Golpistas criam perfis falsos em redes sociais, se passando por empresas ou por atendentes de suporte. Eles podem entrar em contato oferecendo renegociações fraudulentas ou até solicitar dados pessoais.
- Dica: prefira interações diretamente pelos canais oficiais da empresa e evite compartilhar dados pessoais ou bancários por redes sociais.
8. Monitore seu CPF e Score de crédito
Golpistas podem usar seus dados pessoais para aplicar fraudes. Monitore seu CPF e score de crédito regularmente para garantir que não há operações fraudulentas sendo feitas em seu nome.
- Dica: existem serviços gratuitos e pagos que te notificam sobre qualquer movimentação com seu CPF. Isso ajuda a identificar tentativas de fraude rapidamente.
9. Pesquise sobre a empresa
Antes de fechar qualquer renegociação, pesquise a reputação da empresa ou intermediário. Consulte o Reclame Aqui, órgãos de defesa do consumidor, como o Procon e as redes sociais para verificar a experiência de outros consumidores.
- Dica: verifique se há muitas reclamações sobre fraudes ou má-fé relacionadas a renegociações de dívidas.
10. Documente toda a comunicação
Guarde todos os registros de e-mails, mensagens e documentos que você trocar com a empresa durante a renegociação. Em caso de problemas futuros, essas informações podem ser usadas como prova.
- Dica: mantenha também registros de todos os pagamentos feitos e tenha os comprovantes à mão.
Principais golpes a evitar ao negociar uma dívida
- Boletos falsos: receber um boleto falso para o pagamento da dívida renegociada. Sempre confira o nome da empresa no boleto e, se possível, utilize o app ou site oficial da instituição para gerar o pagamento;
- Propostas falsas por telefone ou e-mail: ofertas de renegociação que chegam por meios não oficiais ou sem seu pedido prévio podem ser tentativas de golpe;
- Aplicativos falsos: cuidado com apps falsos que prometem ajudar na renegociação, mas na verdade coletam seus dados bancários e pessoais.
Seguindo essas orientações, você pode aproveitar a Black Friday de maneira segura para renegociar suas dívidas e alcançar um alívio financeiro sem cair em golpes.