Os índices de desemprego no Brasil no segundo semestre de 2022 são de 9,3%. Esses índices, somados às altas na inflação são responsáveis pelo crescimento do número de inadimplentes no Brasil. Neste cenário, a busca pelo seguro contra dívidas de desempregados aumentou nos últimos tempos. Se você nem conhecia a existência deste tipo de seguro ou deseja saber mais sobre ele, continue conosco e entenda!
Índice:
O que é o seguro contra dívidas de desempregados?
O seguro contra dívidas de desempregados, conhecido no mercado financeiro como seguro contra perda de renda tem crescido no Brasil. Trata-se de uma proteção financeira, para que o consumidor consiga quitar as suas dívidas, mesmo diante do desemprego. Ou seja, é um seguro que pode ser acionado caso o consumidor perca o seu emprego e precise dessa segurança para não ficar com o nome sujo.
Já o seguro prestamista, um outra modalidade também em crescimento no Brasil, é um seguro voltado não apenas para o pagamento das dívidas diante de um eventual desemprego, mas também em caso de outras fatalidade, como acidentes, morte e outros eventos que levem à perda de renda.
Crescimento do seguro contra dívidas em 2022
De acordo com a CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), a venda das duas modalidades de seguro contra dívidas subiu 19,8% apenas no primeiro semestre de 2022. Embora não seja uma modalidade nova de produtos financeiros, eles se tornam mais acessados por dois principais motivos:
- Cenários de instabilidade financeira: com altos índices de desemprego e também um grande risco de endividamento, as pessoas passam a temer pela sua saúde financeira. Por isso, quem tem essa opção, usa estratégias como os seguros contra dívidas para garantir que o nome não fique sujo.
- Amadurecimento do mercado financeiro: nos últimos anos, muito se fala sobre educação e saúde financeira. A população está mais interessada em pagar suas contas em dia e em conhecer estratégias para protege e aumentar seu patrimônio, como os investimentos. Além disso, países mais maduros têm mais seguros comercializados, de acordo com os especialistas em economia.
Como funciona?
O valor do seguro contra dívidas varia de acordo com o serviço contratado e também com o valor da dívida. Porém, no geral, custa em torno de 10% do valor total devido e o pagamento é feito em formato de prestações. O seguro deve ser contratado no mesmo momento em que se faz um empréstimo, afinal, ele cobre aquela dívida específica. Ou seja, não é um seguro que cobre as demais dívidas do consumidor, ao contrário do que muitas pessoas podem imaginar.
Quais as vantagens?
A grande vantagem desse tipo de seguro é evitar o risco financeiro. Ou seja, o consumidor garante que ao contratar um empréstimo, não corre o risco de se endividar e complicar a sua situação financeira. Assim, em casos de desemprego e outras fatalidades, a pessoa não fica desamparada, sem saber como vai pagar aquela conta. Além disso, o seguro tem taxas de juros bastante atrativas em relação aos demais serviços do mercado.
Há desvantagens?
A única desvantagem é em relação ao público, já que esse tipo de seguro não é acessível para todas as classes sociais. Ou seja, o público baixa renda ainda não consegue pagar esse tipo de seguro e continua vulnerável no caso de desemprego e outras fatalidades. Assim, o seguro é voltado para as classes média e alta. Porém, com o crescimento e popularização dessa modalidade, é bem provável que nos próximos anos se torne mais acessível para todos os públicos.
Quais cuidados tomar ao contratar?
Independente da instituição financeira escolhida para contratar o seguro, os cuidados são os mesmos. É preciso ler bem o contrato e observar o que dizem as cláusulas em relação ao atraso no pagamento das parcelas e quais os critérios para conseguir acessar a apólice. Além disso, observe o custo-benefício do seguro, considerando não apenas o valor, mas também a cobertura.
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