Será mesmo que “quando a gente ama, não pensa em dinheiro”, como escreveu Tim Maia? Aparentemente, o grande música estava errado. De acordo com uma pesquisa recente, o dinheiro é a segunda principal causa das brigas entre casais. É por isso que você e sua parceria deveriam conversar sobre as finanças do casal.
Evitar problemas de comunicação, fortalecer a confiança e vencer desafios financeiros juntos são motivos pelos quais o planejamento financeiro do casal vai se tornar mais divertido daqui pra frente.
Continue a leitura e entenda o impacto das finanças no relacionamento e como evitar que o dinheiro do casal crie problemas para o relacionamento.
Índice:
Qual o impacto das finanças no relacionamento?
É importante reconhecer que as finanças não são a única dimensão de um relacionamento, mas podem afetar outros aspectos, como comunicação, confiança, harmonia e planejamento para o futuro. Dessa forma, é essencial manter uma comunicação aberta, estabelecer metas financeiras conjuntas e trabalhar como uma equipe para enfrentar os desafios financeiros juntos.
No Brasil, a falta de comunicação é o principal motivo que leva o casal ao divórcio e, como podemos perceber, as questões financeiras passam pela comunicação. Ainda de acordo com o mesmo ranking citado, as questões financeiras também estão entre as 12 principais razões para os divórcios no Brasil. As finanças do casal são importantes para o sucesso de um relacionamento.
Alinhar metas financeiras auxilia na equiparação das expectativas e contribui para o senso de segurança dos cônjuges. Além disso, discutir as finanças do casal abre espaço para uma comunicação franca e intimista, fortalecendo laços afetivos.
O dinheiro do casal deve ser junto ou separado?
Essa é uma das questões mais polêmicas que envolvem as finanças do casal. No entanto, vale lembrar que não existe uma resposta certa ou errada e que tudo depende das expectativas do casal. Portanto, a decisão sobre se o dinheiro do casal deve ser junto ou separado é uma questão que sempre vai variar de cada para casal, visto que o que funciona para um casal pode não funcionar para outro.
Para refletir sobre essa questão, é importante que o casal estabeleça os seguintes pontos em sua relação:
- Comunicação financeira: independentemente de terem contas bancárias conjuntas ou separadas, é essencial que o casal tenha uma comunicação aberta e transparente sobre finanças. Discutir metas financeiras, despesas compartilhadas e planos para o futuro é importante para evitar mal-entendidos e conflitos;
- Visão compartilhada: é importante que os cônjuges tenham uma visão compartilhada em relação às finanças do casal. Discutir e concordar sobre como o dinheiro será gerenciado, como as despesas serão divididas e quais serão as prioridades financeiras são aspectos importantes para o sucesso financeiro do casal e do próprio relacionamento;
- Prioridades financeiras individuais: casais podem ter prioridades financeiras diferentes. Enquanto alguns preferem manter as finanças conjuntas como uma forma de compartilhar e tomar decisões conjuntas, outros podem preferir manter suas finanças separadas para terem mais autonomia e independência financeira. É importante compreender e respeitar as preferências e necessidades individuais de cada parceiro;
- Transparência e confiança: seja qual for a decisão tomada em relação às contas bancárias, é fundamental ter transparência e confiança nas finanças do casal. Ambos os parceiros devem sentir-se confortáveis e confiantes de que as finanças estão sendo gerenciadas de forma justa e responsável;
- Combinação de abordagens: algumas vezes, casais optam por uma abordagem combinada, com contas conjuntas para despesas compartilhadas e contas individuais para despesas pessoais. Essa abordagem pode proporcionar uma combinação de compartilhamento financeiro e autonomia individual, favorecendo as finanças do casal;
- Reavaliação regular: é importante revisitar periodicamente as decisões financeiras tomadas como casal. À medida que as circunstâncias e as necessidades do casal mudam ao longo do tempo, pode ser necessário ajustar a abordagem adotada.
Lembre-se de que não existe uma abordagem única que funcione para todos os casais. A chave é encontrar um arranjo que seja confortável, justo e adequado às necessidades e preferências individuais de cada parceiro. A comunicação aberta, o respeito mútuo e a colaboração são fundamentais para o sucesso financeiro e o bem-estar do casal.
7 dicas práticas para melhorar as finanças do casal
O casamento é um contrato que envolve uma série de responsabilidades que estão muito além do sentimento. Como vimos até aqui, os problemas financeiros podem desgastar um relacionamento, além de promover danos à saúde mental de cada cônjuge. Por esse motivo, é possível melhorar as finanças do casal com as seguintes dicas:
1. Comunicação aberta
É fundamental estabelecer uma comunicação aberta e honesta sobre questões financeiras. Discuta metas, prioridades e preocupações financeiras como um casal. Isso inclui compartilhar informações sobre renda, despesas, dívidas e investimentos.
2. Orçamento conjunto
Crie um orçamento familiar que reflita as necessidades e metas do casal. Identifique as despesas mensais, defina uma alocação de recursos para cada categoria e acompanhe os gastos regularmente. Isso ajuda a controlar as finanças e a tomar decisões conscientes.
3. Contas conjuntas
Considere abrir uma conta bancária conjunta ao menos para gerenciar as despesas comuns do casal. Essa conta pode ser usada para pagar as despesas compartilhadas, como moradia, contas de serviços públicos e alimentação.
4. Reservas individuais
Além da conta conjunta, é recomendado que cada cônjuge tenha uma reserva individual para despesas pessoais e gastos individuais. Isso permite que cada um tenha certa autonomia financeira e privacidade em relação aos gastos pessoais.
5. Definam metas financeiras conjuntas
Discutam e estabeleçam metas financeiras de longo prazo como um casal. Isso pode incluir economizar para aposentadoria, comprar uma casa, fazer uma viagem, pagar dívidas, entre outros. Trabalhem juntos para alcançar essas metas, ajustando o orçamento e fazendo economias.
6. Seguro de vida e planejamento sucessório
Avalie a necessidade de um seguro de vida para proteger o cônjuge e a família em caso de falecimento de um dos cônjuges. Além disso, considere realizar um planejamento sucessório adequado, como a elaboração de testamentos, para garantir a proteção dos interesses financeiros do cônjuge e da família.
7. Busquem aconselhamento profissional
Se necessário, procure a ajuda de um consultor financeiro ou planejador financeiro para obter orientações específicas com base na situação financeira do casal. Um profissional pode auxiliar no planejamento financeiro, na gestão de investimentos e em outros aspectos financeiros.
É importante lembrar que essas são apenas orientações gerais e que cada casal pode ter preferências e necessidades únicas. É recomendado adaptar essas práticas de acordo com a situação pessoal e buscar o diálogo constante para garantir um gerenciamento financeiro saudável e harmonioso.
Conte sempre com a BLU para manter sua saúde financeira!