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O Custo Efetivo Total, abreviado como CET, é um referencial para analisar o valor real em uma transação financeira. Crucial em empréstimos e financiamentos, se trata do cálculo total da transação, incluindo juros, taxas e outros encargos envolvidos.

Embora a maior parte das pessoas só considere o valor das parcelas e das taxas de juros, avaliar o Custo Efetivo Total permite analisar se a transação realmente vale a pena. Assim, é possível comparar diferentes empréstimos e financiamentos e saber se está realmente fazendo um bom negócio.

Continue a leitura e saiba mais!

O que é Custo Efetivo Total?

O Custo Efetivo Total (CET) é uma métrica financeira que representa o custo total de um crédito ou financiamento, incluindo não apenas os juros cobrados, mas também todos os encargos, taxas, tributos e despesas relacionadas à operação. Ele é expresso como um percentual anual, facilitando a comparação entre diferentes instituições financeiras ou modalidades de crédito.

O Custo Efetivo Total é essencial para o consumidor entender exatamente quanto vai pagar, de forma clara e transparente, além do valor principal financiado. Ele inclui, por exemplo:

  • Taxa de juros efetiva;
  • Tarifas bancárias (como tarifas de abertura de crédito ou administração);
  • Impostos (como o IOF);
  • Seguros obrigatórios, se houver.

Para entender de forma mais clara, pense na compra de um ingresso pela internet. Ao adquirir um ingresso pra um show, jogo de futebol, cinema ou outro tipo de entretenimento, a compra vem acompanhada pela taxa de conveniência, que é somada ao valor final da compra. É uma taxa cobrada pela prestação do serviço da empresa. Com empréstimos e financiamentos a situação é a mesma, sendo que os encargos constituem o CET.

Por que se atentar ao Custo Efetivo Total?

Considerar o Custo Efetivo Total (CET) é essencial porque ele oferece uma visão completa e realista do custo de um empréstimo ou financiamento. Veja os principais motivos para sua importância a seguir.

1. Evitar surpresas financeiras

O CET inclui todos os custos envolvidos na operação, como juros, taxas administrativas, seguros e tributos. Isso evita que você seja surpreendido por cobranças adicionais além da taxa de juros informada.

2. Comparar propostas de forma justa

Muitas instituições financeiras destacam apenas a taxa de juros nominal para parecerem mais vantajosas, mas essa taxa não reflete os custos totais. O CET, por incluir tudo, é a melhor forma de comparar diferentes ofertas e identificar a mais econômica.

3. Facilitar o planejamento financeiro

Saber exatamente quanto você vai pagar (em percentual e em valor) permite que você planeje seu orçamento com maior precisão, evitando o risco de comprometer mais do que pode.

4. Ter mais transparência

O CET é obrigatório por lei nas operações de crédito no Brasil, conforme resolução do Banco Central, justamente para proteger o consumidor de práticas abusivas e oferecer maior clareza sobre os custos reais.

5. Evitar focar apenas nos juros nominais

Mesmo uma oferta com “juros baixos” pode ter um CET elevado devido a taxas e encargos ocultos. Analisar o Custo Efetivo Total impede que você tome uma decisão baseada apenas em parte do custo.

Por exemplo, imagine dois financiamentos com as mesmas condições de valor e prazo:

  • Um tem uma taxa de juros nominal menor, mas cobra altas taxas administrativas;
  • O outro tem uma taxa de juros um pouco maior, mas cobra menos encargos.

Assim, o CET mostrará qual opção é realmente mais vantajosa.

Como o CET funciona?

O Custo Efetivo Total (CET) funciona como uma fórmula que calcula o custo real e completo de uma operação de crédito ou financiamento. Ele considera todos os encargos envolvidos, apresentando um percentual anual que reflete o impacto financeiro total do empréstimo ou financiamento.

Como o CET é calculado?

O cálculo do CET inclui os seguintes elementos:

  1. Taxa de juros nominal: a taxa de juros cobrada pelo empréstimo ou financiamento;
  2. Taxas administrativas: custos cobrados pela instituição financeira, como taxa de abertura de crédito (TAC) ou tarifa de cadastro;
  3. Seguros obrigatórios: alguns financiamentos incluem seguros, como proteção contra inadimplência ou seguro de vida;
  4. Tributos: impostos, como o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras);
  5. Outros encargos: custos adicionais que possam estar relacionados à operação.

A fórmula utiliza o valor total financiado, o prazo de pagamento, as parcelas e os encargos para chegar à porcentagem final, que é apresentada de forma anual.

Como ele funciona na prática?

  1. Informação ao consumidor: por determinação do Banco Central do Brasil, toda instituição financeira é obrigada a informar o CET de forma clara antes de firmar qualquer contrato de crédito. Essa informação geralmente aparece na simulação ou nas cláusulas do contrato;
  2. Apresentação como percentual anual: o CET é sempre expresso como uma porcentagem anual, mesmo para financiamentos ou empréstimos de curto prazo. Isso facilita a comparação entre diferentes opções de crédito;
  3. Composição da parcela: o CET ajuda a entender quanto do valor que você está pagando em cada parcela corresponde a juros, taxas e outros encargos.

Exemplo prático de como o CET afeta o custo de uma operação

Imagine que você quer financiar um carro no valor de R$ 50.000 em 60 meses (5 anos):

  • Taxa de juros nominal: 1,2% ao mês (15,39% ao ano);
  • Outras taxas e seguros somam: 0,3% ao mês (3,66% ao ano);
  • CET total informado: 19,05% ao ano.

Neste caso, apesar de os juros parecerem baixos (15,39%), o CET mostra que os encargos aumentam significativamente o custo efetivo do financiamento.

Por que o CET é obrigatório?

O CET é regulamentado pelo Banco Central para garantir transparência e proteção ao consumidor, evitando que custos sejam omitidos ou mal explicados. Assim, o consumidor pode comparar financiamentos ou empréstimos com base no custo real.

Conhecendo o Custo Efetivo Total você poderá analisar os diferentes empréstimos e financiamentos disponíveis no mercado, além de negociar para conquistar as melhores condições.

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