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O pagamento referente a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 deve ser dividido pelo mês de nascimento dos beneficiários, disse o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

A afirmação foi feita nesta segunda-feira (11) durante audiência pública na Comissão Mista da Covid-19, criada no Congresso Nacional.

2ª parcela do auxílio emergencial será dividida por mês de nascimento

Segundo Guimarães, 7 milhões de brasileiros não conseguem sacar os R$ 600 sozinhos e também não conseguem utilizar o aplicativo da Caixa. Por isso, eles precisam ir até uma agência. “Juntar a parcela do Bolsa Família, que são as pessoas mais carentes, com a parcela, o terço do aplicativo mais carente, nós não podemos. No mínimo, para fazer isso, nós vamos ter que quebrar em meses de nascimento.”

Ele também disse que essa forma de pagamento não foi feita antes porque não havia base de dados para isso.

“A gente foi recebendo e pagando. A gente poderia esperar um mês a mais. Aí, depois de um mês, nós teríamos os 50 milhões, em especial fora do Bolsa Família, ou seja, para 30 milhões de brasileiros, nós poderíamos ter feito o que vamos fazer na segunda parcela. Janeiro recebe num dia, fevereiro no outro, mas nós não tínhamos a base. Trinta milhões de brasileiros não tinham base nenhuma. Nós fomos pagando assim que nós recebíamos do Ministério da Cidadania.”

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