Cerca de 68,78 milhões de brasileiros estão inadimplentes. Se você faz parte da estatística, certamente está em busca de formas acessíveis de quitar os seus débitos. A portabilidade de dívida é uma das estratégias para conseguir descontos, mais tempo para pagar e menores taxas de juros.
Esse recurso permite que o devedor encontre condições especiais de pagamento. Contudo, nem sempre vale a pena e é preciso tomar alguns cuidados antes de fazer a portabilidade de dívida. Continue a leitura para entender o que é, quando vale a pena e quais os cuidados necessários.
Índice:
O que é portabilidade de dívida?
Portabilidade de dívida é a possibilidade de transferir uma dívida de uma instituição financeira para outra, geralmente com o objetivo de obter melhores condições de pagamento, como juros mais baixos, prazos mais longos ou menores encargos. Esse processo permite que o devedor busque alternativas mais vantajosas para quitar seu débito, promovendo a concorrência entre as instituições financeiras e beneficiando o consumidor.
A transação leva em torno de 15 dias para ser efetuada e é similar à portabilidade de telefone, na qual um consumidor pode mudar sua operadora e continuar com o mesmo número. Nesse caso, a dívida continua existindo, mas o consumidor tem nossos prazos, condições de pagamentos e pode conseguir descontos para pagar.
Muitos tipos de dívidas podem passar pela portabilidade, como empréstimo pessoal, financiamento de veículos e imóveis, empréstimo consignado e outras. Contudo, nem todas as dívidas podem ser transferidas, como é o caso das dívidas que possuem garantia, como aquelas que envolvem hipotecas ou alienações fiduciárias.
Quando é vantajoso fazer uma portabilidade de dívida?
A portabilidade de dívida pode ser vantajosa em várias situações, dependendo das condições oferecidas pela nova instituição financeira em comparação com as condições atuais. Veja alguns motivos pelos quais pode ser vantajoso pensar na portabilidade de dívida:
- Taxas de juros mais baixas: se a nova instituição oferece uma taxa de juros significativamente menor do que a taxa atual, a portabilidade pode reduzir os custos totais da dívida;
- Prazos mais favoráveis: alongar o prazo de pagamento pode reduzir o valor das parcelas mensais, facilitando o gerenciamento do orçamento pessoal, embora isso possa aumentar o custo total da dívida devido aos juros acumulados ao longo do tempo;
- Redução de encargos e taxas: se a nova instituição oferece menores taxas de administração, seguros ou outros encargos, a portabilidade pode ser vantajosa;
- Consolidação de dívidas: em alguns casos, pode ser vantajoso consolidar várias dívidas em uma única, com condições mais favoráveis, simplificando o gerenciamento financeiro;
- Melhor atendimento e condições: além das condições financeiras, a qualidade do atendimento e os serviços adicionais oferecidos pela nova instituição podem ser fatores decisivos;
- Mudança nas condições do mercado: se as condições econômicas mudarem e as taxas de juros no mercado caírem, pode ser um bom momento para buscar melhores condições para suas dívidas;
- Melhora no perfil de crédito: se o devedor melhorou seu perfil de crédito (como aumento de renda ou redução de outras dívidas), pode conseguir condições mais vantajosas em uma nova instituição.
Antes de decidir pela portabilidade de dívida, contudo, é preciso analisar alguns fatores.
Quais os cuidados necessários?
O primeiro passo antes de decidir pela portabilidade é procurar e comparar as condições oferecidas por outras instituições financeiras. Nesse momento, o devedor deve ter os seguintes cuidados:
- Comparar Custo Efetivo Total (CET): analisar o CET das propostas para entender o custo total da dívida em cada instituição. O CET é o valor total que o devedor irá pagar pela dívida ao finalizar o pagamento das parcelas. Vale lembrar que quanto mais parcelas, maior costuma ser o custo. Portanto, é preciso analisar com cautela;
- Ler o contrato com atenção: verificar todas as condições do novo contrato, incluindo taxas adicionais e cláusulas específicas;
- Considerar custos de transferência: alguns contratos podem incluir custos para realizar a portabilidade, então é importante verificar se a economia justifica esses custos.
Que tal renegociar sua dívida?
A portabilidade de dívida não é a única opção para retomar sua saúde financeira. A renegociação de dívidas também oferece condições especiais de pagamento, mais tempo para pagar e até descontos. Portanto, antes de fazer a portabilidade, vale a pena renegociar com o credor ou com uma empresa especializada.
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