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De acordo com o instituto britânico Money and Mental Health, os problemas financeiros são também os maiores causadores de problemas mentais, como a ansiedade financeira e a depressão.

Afinal, de acordo com a psicologia, uma mente equilibrada é o resultado do equilíbrio em diferentes áreas da vida, como a saúde física, relações interpessoais, trabalho e, também, a saúde financeira. Contudo, nem sempre a ansiedade financeira está relacionada apenas aos problemas com dinheiro e em muitos casos a existência de um quadro de ansiedade é responsável por desequilíbrios na saúde financeira.

Continue a leitura para entender o que é, como controlar e descobrir a importância de diferentes abordagens para lidar com o quadro. Boa leitura!

O que é ansiedade financeira?


A ansiedade financeira é um estado emocional e psicológico caracterizado por preocupações, medos e estresse relacionados a questões financeiras e econômicas. Pode afetar pessoas de todas as idades e backgrounds, independentemente do nível de renda e está relacionada à incerteza sobre a capacidade de lidar com despesas, dívidas, investimentos e outras questões financeiras.

Alguns sintomas comuns de ansiedade financeira incluem:

  1. Preocupação constante com dinheiro: pessoas com ansiedade financeira muitas vezes têm pensamentos persistentes sobre suas finanças, como como vão pagar as contas ou economizar para o futuro;
  2. Insônia e problemas de sono: a preocupação com dinheiro pode dificultar o sono e levar a problemas de insônia;
  3. Tensão muscular e problemas de saúde: o estresse financeiro pode causar tensão muscular, dores de cabeça e outros problemas de saúde física;
  4. Evitar conversas sobre dinheiro: algumas pessoas com ansiedade financeira evitam discutir suas finanças com amigos, familiares ou parceiros, o que pode causar isolamento social;
  5. Tomada de decisões financeiras impulsivas: em uma tentativa de aliviar o estresse financeiro, algumas pessoas podem tomar decisões impulsivas, como fazer compras excessivas ou assumir empréstimos sem pensar;
  6. Sentimento de desespero: a ansiedade financeira pode levar a sentimentos de desespero e impotência em relação à situação financeira.

É importante observar que a ansiedade financeira não está necessariamente relacionada ao nível real de renda de alguém, mas sim à percepção e à resposta emocional a essa situação financeira. Porém, pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, como dívidas acumuladas, desemprego, despesas inesperadas, falta de planejamento financeiro ou simplesmente preocupações sobre o futuro financeiro.

Como controlar a ansiedade financeira?

Controlar a ansiedade financeira pode ser desafiador, afinal, envolve não apenas a organização financeira, como mudanças de comportamento e até tratamentos psicológicos ou psiquiátricos, nos casos mais severos. Contudo, é possível com algumas estratégias e mudanças de comportamento. Veja a seguir!

  1. Tenha um orçamento: comece criando um orçamento detalhado que liste todas as suas fontes de renda e despesas. Isso ajudará você a ter uma visão clara de sua situação financeira e a identificar áreas onde pode economizar;
  2. Estabeleça metas financeiras realistas: defina objetivos financeiros de curto e longo prazo. Ter metas claras pode ajudar a direcionar seus esforços e a reduzir a sensação de incerteza;
  3. Priorize suas despesas: identifique as despesas essenciais e as não essenciais. Certifique-se de priorizar as despesas essenciais, como moradia, alimentação e contas de serviços públicos e esteja disposto a fazer cortes nas despesas não essenciais, se necessário;
  4. Construa uma reserva de emergência: ter uma reserva de dinheiro para situações de emergência pode ajudar a reduzir o estresse financeiro. Tente economizar um valor equivalente a pelo menos três a seis meses de despesas;
  5. Evite o uso excessivo de crédito: evite usar cartões de crédito em excesso, pois isso pode levar a dívidas crescentes e agravar a ansiedade financeira. Pague suas dívidas de cartão de crédito o mais rápido possível;
  6. Procure orientação financeira: se sentir que não consegue lidar com suas finanças sozinho, considere buscar a ajuda de um consultor financeiro financeiro. Eles podem ajudar a criar um plano financeiro, com técnicas e estratégias adequadas ao seu perfil, além de fornecer apoio emocional;
  7. Pratique o autocuidado: a ansiedade financeira pode afetar sua saúde mental e física. Certifique-se de cuidar de si mesmo incluindo na sua rotina atividades como exercícios físicos algumas vezes por semana, meditação, exercícios de respiração profunda e psicoterapia;
  8. Busque a educação financeira: eduque-se sobre finanças pessoais e investimentos. Quanto mais você souber, mais confiante se sentirá em relação ao seu dinheiro, evitando a ansiedade financeira;
  9. Estabeleça limites para gastos: determine um limite máximo para gastos não planejados ou supérfluos. Isso pode ajudar a evitar compras impulsivas;
  10. Cuide da sua saúde mental: a ajuda profissional psicológica irá ajudar a se tornar consciente sobre os pensamentos negativos ou catastróficos relacionados às suas finanças. Assim, em análise, é possível elaborar o que causa a ansiedade, além de construir novos pensamentos em relação ao dinheiro, mais realistas e também positivos.

Superar a ansiedade financeira pode levar tempo. Se você acredita que a sua ansiedade financeira está afetando significativamente sua qualidade de vida, reforçamos que você considere procurar ajuda profissional, para ajudá-lo a desenvolver estratégias específicas para lidar com esse tipo de ansiedade.

Planejamento financeiro é uma das melhores estratégias

Como vimos até aqui, o planejamento financeiro é uma das melhores estratégias para lidar com a ansiedade financeira. Isso porque se planejar traz mais controle sobre a situação, traz pleno conhecimento sobre a sua realidade financeira, além de ajudar a se preparar para possíveis imprevistos.

Além disso, a construção de um planejamento financeiro é completamente personalizada e adaptável para qualquer realidade financeira, o que ajuda a ser mais realista sobre as suas finanças. A seguir, veja mais dicas para se planejar e evitar os pensamentos obsessivos sobre dinheiro!

Priorize suas dívidas

Priorizar suas dívidas é um princípio financeiro fundamental para quem busca controlar suas finanças e construir um futuro financeiro sólido. Isso significa identificar e abordar primeiro as dívidas que têm as maiores taxas de juros ou as consequências mais sérias em caso de falta de pagamento.

Ao priorizar suas dívidas, você pode economizar dinheiro a longo prazo e evitar que suas obrigações financeiras saiam do controle. Comece por listar todas as suas dívidas, incluindo empréstimos, cartões de crédito, contas do varejo e outras obrigações financeiras.

Depois, avalie cada dívida com base em critérios como a taxa de juros (dívidas com juros mais altos devem ser priorizadas), os termos do contrato (dívidas com prazos mais curtos podem exigir pagamentos maiores), e as consequências de não pagar (por exemplo, dívidas com garantia de bens, que podem levar à perda dos mesmos).

Assim, à medida que você paga suas dívidas prioritárias, sentirá um senso de realização e alívio financeiro que o motivará a continuar progredindo em direção à liberdade financeira.

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Construa uma reserva de emergência

Construir uma reserva de emergência é ter recursos financeiros para enfrentar situações inesperadas. Essa reserva consiste em economizar uma quantia de dinheiro que possa cobrir suas despesas essenciais por um período de tempo específico, geralmente recomendado entre três a seis meses do valor da sua renda mensal.

Imagine sua reserva como um guarda-chuva em um dia chuvoso. Quando surgem imprevistos, como despesas médicas inesperadas, reparos em casa ou até mesmo perda de emprego, ter uma reserva de emergência proporciona tranquilidade e segurança financeira. Você não precisa entrar em pânico ou recorrer a empréstimos caros para lidar com essas situações.

Para construir sua reserva de emergência, comece estabelecendo metas de economia mensal. Redirecione uma porcentagem de sua renda mensalmente para investimentos com liquidez diária e mantenha o compromisso de não tocar nesse dinheiro, a menos que ocorra uma emergência genuína.

Conclusão

A ansiedade financeira é um problema sério, que muitas vezes não está relacionado à renda da pessoa afetada, mas que pode surgir ou se intensificar em casos de endividamento. Portanto, o planejamento financeiro é fundamental para que a pessoa com ansiedade tenha mais controle sobre suas finanças, evitando gastos excessivos, construindo estratégias para quitar as dívidas e poupando dinheiro para as eventualidades.

Conte sempre com a BLU para cuidar da sua saúde financeira!

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