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Um dos maiores desejos de uma pessoa após atingir a maioridade é ter independência financeira. Nesse processo de amadurecimento, você enquanto ser humano emancipado passa então a controlar toda a rotina diária, que consiste em pagar contas, fazer compras mensais ou semanais, arcar com possíveis gastos para a manutenção do lar, colocar combustível nos automóveis e, dentro do possível, guardar uma parte do dinheiro na poupança para projetos futuros.

Todas essas práticas exercidas para administrar sua casa e seu dinheiro são definidas como gestão, uma área das ciências humanas que tem como objetivo fazer com que empresas ou instituições familiares atinjam seus objetivos de forma competente, de modo a evitar dívidas.

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Você sabia que o número de brasileiros com algum tipo de dívida é maior do que 63 milhões, o que configura mais de 40% da população total? Dentre os motivos de endividamento, destaca-se as dívidas com cartões de crédito, totalizando 76,4%. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a média nacional chega a 64,8%.

Devido às altas porcentagens de inadimplência, faz-se necessário então o uso da gestão de finanças pessoais. Para isso, é preciso adotar algumas práticas de comportamento pessoal, dentre eles consumir de forma consciente, para evitar o consumismo compulsivo, entender a importância e as vantagens de planejar o orçamento pessoal/familiar, e compreender a importância da poupança para a concretização de projetos, além de estar preparado para possíveis acontecimentos inesperados.

Antes de mais nada, vale ressaltar que a educação financeira é o meio de dispor as informações sobre os comportamentos básicos financeiros, que influenciam diretamente sobre a economia nacional. Devido a essas influências, o Governo Federal instaurou em 2010 a Estratégia Nacional para Educação Financeira (Enef), que tem como objetivo capacitar o cidadão brasileiro para administrar sua vida financeira de forma mais consciente.

Quer saber mais sobre gestão de finanças pessoais? Continue a leitura e aprenda a fazer a sua!

Gestão de finanças pessoais: primeiros passos

O primeiro passo para aprender a ter uma boa gestão sob as próprias finanças é aprender como você lida com dinheiro.

Entender fica mais fácil quando você sabe o quanto e com o que gastou. Por isso, faça o teste de anotar seus principais gastos por alguns dias. Dessa forma, ficará mais claro para onde seu dinheiro está indo. Pergunte-se: além das obrigações financeiras, como pagamento de contas e dívidas, compra de alimentação e entre outros, com o que você gasta?

Entenda os gatilhos

Agora que você já sabe com o que gasta, é necessário entender o porquê. Sempre que houver vontade de comprar ou consumir algo, mesmo que esteja fora de seu planejamento financeiro, pergunte-se porquê deseja aquilo.

Entender os gatilhos do que nos faz gastar dinheiro é muito útil para quem quer economizar. Por exemplo, se alguém sente vontade de comprar um sorvete quando passa na frente de uma sorveteria, o que está atraindo? A fome, vontade de comer um doce, de se refrescar ou apenas o desejo por algo gostoso?

Isso vale para qualquer tipo de gasto que não seja essencial. Ao entender o que motiva o gasto, é possível criar mecanismos para evitar usar o dinheiro que vai fazer falta no futuro.

O planejamento de fato

Sabendo com o que e o porquê dos gastos, é hora de usar essa munição para começar a gestão de fato. Some todos os seus ganhos, desde salários a valores referentes a aluguéis, por exemplo, e separe o dinheiro necessário para pagar as contas do mês. Caso esteja com alguma dívida, lembre-se de separar o valor para pagar parte dela.

Com o valor restante, separe uma parte para poupar. Afinal, parte da gestão de finanças pessoais é, também, aprender a guardar um pouquinho de dinheiro todos os meses, para assim ter um fundo de emergência. Algumas vezes, um gasto inesperado pode surgir e, sem essa garantia, pode jogar todo o planejamento no ralo.

Também separe uma parte do dinheiro para gastar com o que quer, afinal, é melhor planejar isso do que gastar sem nenhum preparo. Também, é sempre bom ter uma quantia para usar no que gosta, mesmo que não traga nada além daquela felicidade momentânea.

De tempo em tempo, pare e analise como estão as suas finanças. O plano está dando certo ou é melhor rever sua gestão de finanças pessoais? Com o tempo, você consegue aprimorar esse esforço, desde que haja dedicação e paciência.

Aprender a controlar suas próprias finanças é uma parte importante da vida. Boa sorte na gestão!

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