O cenário econômico brasileiro é bastante desesperador, assim como no restante do mundo. Incertezas geraras pela guerra entre Ucrânia e Rússia, risco de recessão, altos índices de inflação e outros, preocuparam países de todo o mundo. A seguir, veja quais os 7 principais riscos que a economia mundial enfrenta no momento.
Índice:
1. Altos índices de inflação
Espera-se, a nível mundial, que a inflação retorne ao que era no cenário pré-pandemia, antes de 2024. Entretanto, o cenário atual indica que há fortes pressões para que. inflação suba ainda mais. Assim, o FMI está em estado de alerta para um possível estado de “estagflação”, que significa economias estancadas, mas com a vida se encarecendo, devido aos altos índices de inflação.
2. Risco de recessão
Atualmente, o FMI aponta um risco iminente de recessão para 2023. A preocupação é causada pelos Bancos Centrais e suas tentativas de contenção da inflação. As taxas de juros podem colaborar para uma queda de demanda, trazendo o risco de recessão.
3. Os riscos da economia chinesa
O FMI tem expectativas positivas quanto ao crescimento da economia chinesa, ainda esse ano no segundo semestre. Após uma série de medidas restritivas geradas pela pandemia da Covid-19, agora, o cenário é favorável.
Entretanto, o FMI ainda está em alerta. A política “Covid zero” promovida pelo governo chinês é preocupante, já que um novo surto pode novamente prejudicar a atividade local e, em consequência, a mundial.
4. Instabilidade social
O combo de altos índices de inflação, junto ao desemprego foi responsável por levar o Brasil de volta ao mapa da fome. Atualmente, mais de 58% dos brasileiros não sabe o que vai comer na próxima refeição, um cenário triste e que leva à uma grande instabilidade social.
O FMI aponta que preços mais altos de alimentos e energia indicam instabilidade não apenas econômica, como social. Assim, a tendência é também a de agitação social, por meio de protestos que tendem a se intensificar.
5. Economia fragmentada
O FMI alerta para o risco de uma fragmentação da economia mundial, principalmente causada pela guerra entre Rússia e Ucrânia. Assim, os países tendem a se dividir em blocos geopolíticos, que apoiam uma ou outra parte. Esses blocos podem ter grandes diferenças de capital tecnológico, diferentes sistemas de pagamentos internacionais e outros detalhes.
Um grande risco da fragmentação é a diminuição na cooperação internacional, especialmente no que diz respeito ao combate unificado contra as mudanças climáticas. Assim, o FMI alerta que há um risco adicional de intensificação da crise alimentar, causada pela crise climática.
6. Incertezas causadas pela guerra
Há muitas incertezas geradas pela guerra entre Ucrânia e Rússia. A principal delas é sobre o fornecimento do gás russo para a Europa em 2022 e 2023. Além disso, já se observa uma queda de 40% desde abril.
Assim, o FMI levanta a possibilidade de pausa total nas exportações, o que levaria a Europa a um quadro de racionamento de energia. Assim, afetando uma série de industrias e reduzindo o crescimento da economia europeia.
7. Endividamento das economias emergentes
Há um grande aumento das taxas e juros nas economias desenvolvidas. Assim, está mais caro para obter crédito, o que prejudica os países emergentes. Assim, o FMI alerta que sem uma política monetária assertiva, os países em desenvolvimento correm riscos severos.
Um dos efeitos já é sentido no Brasil: a grande desvalorização da moeda nacional perante o dólar. Portanto, sem uma medida monetária nacional, esse risco compromete severamente os países emergentes.
A situação econômica mundial e nacional, neste momento, passa por diversos desafios. No Brasil, é possível sentir os efeitos pelos altos índices de inflação, desvalorização contínua da moeda nacional e pelo fato do país estar de volta ao mapa da fome.
Os alertas do FMI mostram que políticas monetárias são urgentes nesse momento.
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